As vacinas preconizadas pelo Ministério da Saúde para pacientes que serão submetidos à cirurgia de implante coclear são:
- Vacina Pneumocócica (pneumo 10, pneumo 23)
- Vacina Haemophilus (menores de 19 anos não vacinados)
- Vacina Meningocócica do tipo C
- Vacina influenza (“vacina da gripe”)
O principal motivo para a vacinação é prevenir a ocorrência de meningite, pois os pacientes usuários de implante coclear têm um risco 30 vezes maior de contrair meningite do que a população geral.
O feixe de eletrodos do implante coclear pode constituir uma via de propagação de infecções da orelha média para dentro da cóclea e, a partir daí, para as meninges, levando à meningite.
Considerando que o principal agente envolvido nos casos de meningite relacionado ao implante coclear é uma bactéria chamada Streptococus pneumoniae ou apenas pneumococo.
Portanto, as principais e mais importantes vacinas a serem administradas são as vacinas anti-pneumocócicas, comercialmente conhecidas como Pneumo 10 (à partir de 8 semanas) e Pneumo 23 (maiores de 2 anos).
O objetivo é prevenir a ocorrência de otites que possam infectar o feixe de eletrodos e, consequentemente, levar à meningite.
A vacina contra S. Pneumoniae, a Pneumo 23, deve ser repetida uma vez após 5 anos.
A Meningite Tipo C não causa otite, portanto, não teria relação com o implante coclear, mas a vacina é obrigatória no Brasil.
Já a vacina contra Influenza protege o indivíduo contra vários vírus que causam gripe (como: Influenza A-H1N1, Influenza A-H3N2 e Influenza B). Ela visa prevenir a ocorrência de otite média, não pelo vírus da gripe, mas por uma infecção bacteriana secundária a um quadro gripal.
Deve ser tomada anualmente pelo resto da vida.
